3 dicas para fugir do rotativo do cartão

Cair nos juros rotativos do cartão é complicado. Sabia que, em uma taxa de 300% ao ano (tem cartão que a taxa é mais de 600% ao ano) a sua dívida pode dobrar em, apenas, 4 meses? Mas, imprevistos acontecem e tem situações em que a fatura vem com um valor que não dá para pagar, isso é fato.

Será que realmente não tem o que fazer quando a situação aperta e parece não ter como pagar a fatura completa do cartão? Sabia que há diversas alternativas que você pode tomar para fugir do rotativo do cartão? Convenhamos, 300% ao ano não dá, né.

Dos juros rotativos, tudo que posso dizer é a famosa fala do filme Forrest Gump: “Corra Forrest, corra!”. Corra dos juros rotativos, faça o possível para não cair nessa armadilha, e se cair, faça o possível para sair o mais rápido possível.

Rotativo
Foto: (reprodução/internet)

Quer saber como sair do rotativo? Ou, melhor ainda, não cair nele? Existem algumas alternativas que você pode escolher para sair dessa situação.

Dica número 1 para não cair no rotativo: planejamento

O primeiro passo para não cair no rotativo do cartão, é o planejamento. Não compre nada pela empolgação. Tenha uma média do quanto está sua fatura e se controle para que ela não venha com um valor maior do que você consegue pagar.

Nada de comprar uma coisa só pela promoção, não se mova pela empolgação. Compre apenas aquilo que você precisa e que vai conseguir pagar. Não compre nada pela empolgação, se for pra sair do orçamento, a blusinha, ou tênis em promoção, pode acabar saindo mais caro que se você comprar no preço normal, um mês depois.

A compra realmente é necessária?

Antes de comprar algo, pense se é algo realmente necessário para agora. Se você está meio apertado, não seria melhor esperar um pouco para comprar isso? Ah, outra coisa que pode ajudar também, procure ter um fundo, uma aplicação.

Atualmente existem diversas alternativas de investimentos com uma renda passiva. O Banco Inter inclusive, com a plataforma PAI, facilita bastante. Com um fundo, além de ter um pouco a mais todo mês, se surgir um imprevisto você vai ter de onde tirar o dinheiro, sem ter que entrar no rotativo. 

Só a título de exemplo: se você colocar só R$ 100,00 todo mês em uma aplicação com um rendimento de 6% ao ano (mais ou menos a taxa do CDI), em um ano você terá, aproximadamente, 1.339,72 nessa aplicação. Lembre-se que, quanto mais você colocar, maior será o retorno.

Dica número 2: empréstimo

Segundo uma pesquisa da Agência Brasil, a taxa média de juros para empréstimo pessoal, em 2018, foi de 6,27% ao mês, o que dá, aproximadamente 75,24% ao ano. Bem menor que os 300% ao ano do rotativo, hein?

Você consegue diversas alternativas para um empréstimo pessoal, até mesmo pela internet. Já ouviu falar do Just, por exemplo? É uma empresa de empréstimo que funciona totalmente online, você não precisará ir para lugar nenhum atrás do dinheiro, e o dinheiro cai direto na sua conta.

Se você não se sente confortável com uma empresa 100% online e gosta de ir em uma agência, existem outras alternativas que você pode utilizar. Inclusive, a Caixa disponibiliza a função de penhor. Sobre o Penhor da Caixa você pode acessar aqui para saber mais. Vale a pena dar uma olhada, as taxas são muito baixas e você pode pagar parcelado.

Dica número 3: acordo

Outra solução possível é você ligar no seu banco, ou administradora do cartão, e solicitar um acordo. Assim, eles irão gerar um parcelamento mensal com um valor reduzido. Dependendo do acordo que você fizer, pode ter o cartão bloqueado até a quitação da dívida, ou, em outros casos, conforme você for pagando, o crédito vai sendo liberado.

Por fim, se você realizar um acordo que possibilite continuar comprando com o cartão, cuidado para não extrapolar novamente, enquanto o acordo estiver em vigor. Dificilmente você irá conseguir um acordo com outro pela metade (está vendo como um bom planejamento é importante?).